
Nascidos entre 1997 e
2002 compram produtos que viralizaram ou torA geração Z, ou seja, nascidos
entre 1997 e 2012, tem características próprias que afetam as suas decisões na
hora de comprar. Há várias razões para isso, a começar pelo fato de serem
pessoas nativas digitais. Com isso, não causa espanto que seguir as tendências
online seja comum. Outro ponto importante é não estar fora de
experiências gratificantes. Nesse último caso,
esse comportamento tem até sigla: Fomo, do inglês fear of missing out,
algo como medo de perder algo.
Na sua jornada pelo varejo, a geração Z também não deixa passar
os produtos que viralizaram ou tornaram-se populares. É o caso do famoso copo
Stanley, que virou uma febre. Importante: quatro entre cada dez pesquisados
dessa faixa de idade disse ter comprado um produto que viralizou apenas para
postar algo sobre a nova aquisição.
Sessenta por cento (60%) deles também afirmaram comprar outros
itens que viralizaram. Para efeito de comparação, apenas 15% dos baby boomers –
geração nascida entre 1946 e 1964 – têm o mesmo comportamento.
Padrões de compras da geração Z
Os dados acima, que ajudam a entender como a geração compra no
varejo, são da pesquisa da Bread Financial, com cerca de 1.700 pessoas nos
Estados Unidos. Entre as dicas dos organizadores da pesquisa está o
monitoramento das tendências que os membros da geração Z estão seguindo. Entre
alguns costumes figuram as compras de segunda mão, cuidado com o bem-estar e de
alimentos à base de vegetais.
Outros sinais de alerta incluem os compromissos com valores, o
que significa que a geração Z vai priorizar as marcas que estão alinhadas com
questões como diversidade, equidade e inclusão, conceitos que têm grande apelo
geracional.
Os dados gerados pelos meios digitais também são um caminho
interessante para mapear os padrões de compra, visto que essa geração usa a
internet para as buscas de produtos, opiniões e mesmo avaliações dos produtos.
Também é importante notar que essa geração é a mais numerosa atualmente, tem
sua própria história e, é claro, uma linguagem comum.